O que é Copywriting: entenda o termo e saiba como gerar vendas por meio de conteúdo

Copywriting

Profissionais de Venda e de Marketing engajados, que querem se destacar e gerar resultados satisfatórios devem entender bem o conceito de Copywriting; afinal, ele tem tudo a ver com comunicação. Nesse contexto, convencer o público-alvo a realizar alguma função, como comprar o produto que você está vendendo ou fornecer o e-mail particular não é nada fácil, principalmente porque há muitos conteúdos acessíveis aos usuários, tanto na internet, nos feeds, quanto em suas caixas de entrada. Desse modo, para levar a audiência a fazer aquelas ações indicadas pelo seu site ou blog é preciso utilizar uma linguagem persuasiva e estratégica. No entanto, não se trata apenas de estimular as pessoas que estão lendo o conteúdo a finalizar o processo; isto é, a realizar de fato a compra ou informar os dados requeridos, mas também de encantá-las, fazendo com que elas retornem e se sintam contempladas com a abordagem. Assim sendo, o copywriting é uma técnica super interessante que pode levar os negócios a prosperar, gerando um maior interesse das pessoas e consequentes conversões. O objetivo é convertê-las em leads ou clientes por meio de uma boa estrutura textual. O que é Copywriting: significado e contexto histórico Em se tratando de Marketing Digital, o conceito de Copywriting está sempre em alta. Contudo, o termo possui uma aplicação bastante ampla e versátil. Isso porque além de ser utilizado no campo das vendas, sobretudo porque as diretrizes podem [e são] usadas pelos segmentos que vendem na internet, é possível usar tais técnicas para incentivar o leitor a praticar uma ação desejada, que consiste geralmente em assinar uma newsletter, assistir a um vídeo ou baixar um curso. Dessa forma, Copywriting é o conjunto de técnicas textuais voltadas para o engajamento. Como assim? Se usa uma linguagem persuasiva para convencer os visitantes a tornarem-se clientes, estreitar a relação com aquilo que você está oferecendo – com relação a desmistificar possíveis objeções que estão ligadas ao seu produto – e demonstrar que o seu produto é a solução ideal para seu leitor. Tudo isso acontece porque as técnicas de Copywriting agregam muito mais valor para aquilo que você está entregando. Embora o termo tenha ganhado maiores e melhores proporções com o advento da internet e do Marketing Digital, ele não é novo. Em 1828, Noah Webster, definiu a palavra copy como “algo original que deve ser imitado na escrita e na impressão”, ao contrário de sua tradução literal entendida como “cópia”. Entretanto, a partir de 1870 essa definição foi sendo abandonada, permanecendo apenas entre jornalistas. Nesse mesmo ano, o copywriter foi entendido como o profissional que escrevia anúncios, diferenciando-se do redator de notícias. O termo ficou diretamente relacionado, então, aos redatores publicitários. Copywriting e a Publicidade Impossível falar em publicidade e não falar em Claude C. Hopkins (1866-1932). Ele foi um dos grandes pioneiros da redação publicitária, bem como da sua utilização e da performance. Como forma de acompanhar os resultados da propaganda que criou usando a técnica publicitária, o autor americano usou cupons com códigos-chaves e, posteriormente, testou manchetes entre si. Hopkins então melhorou seus resultados de anúncios, impulsionou as respostas e a relação custo-benefício dos gastos com propagandas por meio da análise de dados. Com base nessa análise, Hopkins criou uma série de regras que ficaram conhecidas como “As Regras de Hopkins”; a seguir, estão as 4 principais: 1ª regra – Seja específico: Hopkins dá à especificidade um lugar de destaque. Dessa maneira, ele diz que não se deve ter medo de ser específico; 2ª regra – Oferta de serviço: é preciso oferecer aquilo que o público deseja. As pessoas tendem a não se importar com o seu interesse ou lucro, elas estão buscando por serviços. Assim, Hopkins diz que os melhores anúncios não pedem que as pessoas comprem, eles estão baseados em serviços; ou seja, oferecem as informações desejadas e citam as vantagens para os usuários. Embora alguns dos anúncios pareçam altruístas, eles têm como embasamento o conhecimento sobre a natureza humana; 3ª regra – Conte toda a história: nem sempre ser breve ou ter uma boa capacidade de síntese são características vantajosas. Nesse caso, a história deve ser contada de forma completa, seja ela longa ou curta. A lição dessa regra é não deixar dúvidas sobre oferta, produto e assuntos relacionados; 4ª regra – Seja um(a) vendedor(a): Hopkins destaque a importância de se portar como um vendedor na escrita. É preciso que se utilize chamas e conceitos que impressionem as pessoas, chamando a atenção delas. No entanto, deve-se falar como um vendedor, jamais como alguém que mente deliberadamente. O autor diz que “Quando alguém tenta se exibir ou faz coisas meramente para agradar a si mesmo, é pouco provável que consiga levar as pessoas a gastarem dinheiro”. Há uma relação super estreita entre Copywriting e Publicidade, que inclusive costumava-se atribuir o mesmo significado para ambos os conceitos. Entretanto, atualmente, o conceito Copywriting tem uma nova roupagem, uma vez que ele tem se desvencilhado cada vez mais da publicidade. Se por um lado a Redação Publicitária – também chamada de Copy de Branding – comunica personalidade, é única e memorável, e por fim, não tem como intenção principal e direta gerar vendas, a Redação Persuasiva – Copy de Vendas – por outro lado, é usada com o intuito direto no fechamento de vendas, possuindo técnicas para fazer o usuário agir enquanto estiver na página. Além disso, corroborando com o que já foi dito, um dos fundadores da AWAI, uma das maiores associações de copywriters e redatores do mundo, Paul Hollingshead, diferencia as duas áreas do seguinte modo: “O Copywriting traz um forte CTA; ou seja, uma forte chamada para ação, enquanto a redação publicitária trata-se de um ‘anúncio de venda suave’.” Em suma, o Copywriting é mais voltado e adequado para estratégias de atração, quando o processo de vendas é mais prolongado e precisa de mais persuasão. A publicidade visa a venda mais direta. Nesse sentido, os dois tipos de escrita, embora se diferenciem, são complementares e possuem abordagens que sempre se misturam.