Profissionais de Venda e de Marketing engajados, que querem se destacar e gerar resultados satisfatórios devem entender bem o conceito de Copywriting; afinal, ele tem tudo a ver com comunicação. Nesse contexto, convencer o público-alvo a realizar alguma função, como comprar o produto que você está vendendo ou fornecer o e-mail particular não é nada fácil, principalmente porque há muitos conteúdos acessíveis aos usuários, tanto na internet, nos feeds, quanto em suas caixas de entrada.
Desse modo, para levar a audiência a fazer aquelas ações indicadas pelo seu site ou blog é preciso utilizar uma linguagem persuasiva e estratégica. No entanto, não se trata apenas de estimular as pessoas que estão lendo o conteúdo a finalizar o processo; isto é, a realizar de fato a compra ou informar os dados requeridos, mas também de encantá-las, fazendo com que elas retornem e se sintam contempladas com a abordagem.
Assim sendo, o copywriting é uma técnica super interessante que pode levar os negócios a prosperar, gerando um maior interesse das pessoas e consequentes conversões. O objetivo é convertê-las em leads ou clientes por meio de uma boa estrutura textual.
O que é Copywriting: significado e contexto histórico
Em se tratando de Marketing Digital, o conceito de Copywriting está sempre em alta. Contudo, o termo possui uma aplicação bastante ampla e versátil. Isso porque além de ser utilizado no campo das vendas, sobretudo porque as diretrizes podem [e são] usadas pelos segmentos que vendem na internet, é possível usar tais técnicas para incentivar o leitor a praticar uma ação desejada, que consiste geralmente em assinar uma newsletter, assistir a um vídeo ou baixar um curso.
Dessa forma, Copywriting é o conjunto de técnicas textuais voltadas para o engajamento. Como assim? Se usa uma linguagem persuasiva para convencer os visitantes a tornarem-se clientes, estreitar a relação com aquilo que você está oferecendo – com relação a desmistificar possíveis objeções que estão ligadas ao seu produto – e demonstrar que o seu produto é a solução ideal para seu leitor. Tudo isso acontece porque as técnicas de Copywriting agregam muito mais valor para aquilo que você está entregando.
Embora o termo tenha ganhado maiores e melhores proporções com o advento da internet e do Marketing Digital, ele não é novo. Em 1828, Noah Webster, definiu a palavra copy como “algo original que deve ser imitado na escrita e na impressão”, ao contrário de sua tradução literal entendida como “cópia”.
Entretanto, a partir de 1870 essa definição foi sendo abandonada, permanecendo apenas entre jornalistas. Nesse mesmo ano, o copywriter foi entendido como o profissional que escrevia anúncios, diferenciando-se do redator de notícias. O termo ficou diretamente relacionado, então, aos redatores publicitários.
Copywriting e a Publicidade
Impossível falar em publicidade e não falar em Claude C. Hopkins (1866-1932). Ele foi um dos grandes pioneiros da redação publicitária, bem como da sua utilização e da performance. Como forma de acompanhar os resultados da propaganda que criou usando a técnica publicitária, o autor americano usou cupons com códigos-chaves e, posteriormente, testou manchetes entre si.
Hopkins então melhorou seus resultados de anúncios, impulsionou as respostas e a relação custo-benefício dos gastos com propagandas por meio da análise de dados. Com base nessa análise, Hopkins criou uma série de regras que ficaram conhecidas como “As Regras de Hopkins”; a seguir, estão as 4 principais:
- 1ª regra – Seja específico: Hopkins dá à especificidade um lugar de destaque. Dessa maneira, ele diz que não se deve ter medo de ser específico;
- 2ª regra – Oferta de serviço: é preciso oferecer aquilo que o público deseja. As pessoas tendem a não se importar com o seu interesse ou lucro, elas estão buscando por serviços. Assim, Hopkins diz que os melhores anúncios não pedem que as pessoas comprem, eles estão baseados em serviços; ou seja, oferecem as informações desejadas e citam as vantagens para os usuários. Embora alguns dos anúncios pareçam altruístas, eles têm como embasamento o conhecimento sobre a natureza humana;
- 3ª regra – Conte toda a história: nem sempre ser breve ou ter uma boa capacidade de síntese são características vantajosas. Nesse caso, a história deve ser contada de forma completa, seja ela longa ou curta. A lição dessa regra é não deixar dúvidas sobre oferta, produto e assuntos relacionados;
- 4ª regra – Seja um(a) vendedor(a): Hopkins destaque a importância de se portar como um vendedor na escrita. É preciso que se utilize chamas e conceitos que impressionem as pessoas, chamando a atenção delas. No entanto, deve-se falar como um vendedor, jamais como alguém que mente deliberadamente. O autor diz que “Quando alguém tenta se exibir ou faz coisas meramente para agradar a si mesmo, é pouco provável que consiga levar as pessoas a gastarem dinheiro”.
Há uma relação super estreita entre Copywriting e Publicidade, que inclusive costumava-se atribuir o mesmo significado para ambos os conceitos. Entretanto, atualmente, o conceito Copywriting tem uma nova roupagem, uma vez que ele tem se desvencilhado cada vez mais da publicidade.
Se por um lado a Redação Publicitária – também chamada de Copy de Branding – comunica personalidade, é única e memorável, e por fim, não tem como intenção principal e direta gerar vendas, a Redação Persuasiva – Copy de Vendas – por outro lado, é usada com o intuito direto no fechamento de vendas, possuindo técnicas para fazer o usuário agir enquanto estiver na página.
Além disso, corroborando com o que já foi dito, um dos fundadores da AWAI, uma das maiores associações de copywriters e redatores do mundo, Paul Hollingshead, diferencia as duas áreas do seguinte modo: “O Copywriting traz um forte CTA; ou seja, uma forte chamada para ação, enquanto a redação publicitária trata-se de um ‘anúncio de venda suave’.”
Em suma, o Copywriting é mais voltado e adequado para estratégias de atração, quando o processo de vendas é mais prolongado e precisa de mais persuasão. A publicidade visa a venda mais direta. Nesse sentido, os dois tipos de escrita, embora se diferenciem, são complementares e possuem abordagens que sempre se misturam.
O que é uma copy
Existe a copy perfeita? Certamente com a prática, conhecimento sobre os conceitos e frameworks, desenvolvimento de habilidades de persuasão e outros fatores, o profissional consegue fazer copys cada vez melhores.
Desse modo, a copy é o conteúdo em si. Contudo, muita gente acaba ainda pecando em aspectos que não valorizam as técnicas, como manias de escritas que devem ser evitadas: texto longo demais, conteúdo em formato de palestra, frases com duplo sentido, promessas exageradas, muito sentimentalismo, excesso de humor, CTA sem links com o conteúdo, verbos no imperativo, texto sem revisão e sem gatilhos mentais.
Além disso, muito se deixa de lado a importância de escrever com empatia. É impossível fazer um bom Copywriting sem alcançar o leitor nesse sentido. Portanto, aprimorar a capacidade de se colocar no lugar do outro, melhorar a escuta emocional e respeitar os sentimentos das pessoas é um diferencial. O profissional de Copywriting é um redator que vê as coisas sob a perspectiva dos seus clientes para fazê-los querer agir, sem coerção ou chantagem.
Quanto ganha um copywriter
O copywriter é o profissional da Copywriting que escreve com o direcionamento para as vendas. Por isso, ele se diferencia de um jornalista ou redator; qualquer pessoa pode se tornar um copywriter e atuar, sobretudo, no Marketing Digital. Há diversos livros que tratam sobre o assunto direta ou indiretamente.
A média salarial desse profissional é de R$ 1.500,00 a R$ 10 mil por mês, sob o regime CLT ou como Freelancer.
Copywriting: benefícios nos negócios
A capacidade de comunicação é preponderante para o sucesso ou fracasso de qualquer empresa, mesmo àquelas que não atuam diretamente por meio da internet. Contudo, com o advento das redes sociais, muitos negócios prosperaram – o contrário também aconteceu – devido essa facilidade de contato e aproximação entre produto e cliente.
Dessa maneira, saber se comunicar de forma persuasiva e concisa é uma habilidade fundamental para alcançar os objetivos nos negócios. Em tradução livre, Copywriting significa “direitos autorais”. Assim sendo, vender produtos ou serviços através de direitos autorais atraentes é a chave para o sucesso.
É possível, portanto, assinalar alguns benefícios super relevantes para os negócios e para o profissional em si com o uso das técnicas de Copywriting; confira.
Resultados de sucesso
Os exemplos reais e os estudos de caso que comprovam o poder das estruturas de direitos autorais são inúmeros. Basta observar que as grandes empresas, que formam o conjunto das mais bem sucedidas do mundo, usam Copywriting para gerar resultados significativos.
A Apple é um exemplo disso. Com suas páginas de produtos e vendas elegantes e com aspectos minimalistas, consegue gerar conversões por conta de estratégias simples, mas extremamente eficazes.
Torna o profissional um escritor melhor
Dizer que Copywriting é fácil e consiste apenas em juntar algumas frases com teor de persuasão, é um dos erros mais comuns e graves. Isso porque a verdade é que o Copywriting é uma ciência que leva anos para ter suas técnicas dominadas.
Porém, a utilização das estruturas de redação [framework] otimizam o tempo de aprendizagem, pois na medida em que se pratica tais estruturas, após um tempo torna-se comum empregar os conceitos chaves na redação. Desse modo, esse aprendizado fará com que a escrita de cópias cada vez melhores seja natural – o que não significa dizer que será completamente fácil, uma vez que o processo de escrita requer tempo, pesquisa e bastante planejamento.
Assim, as estruturas ajudam a tornar o profissional um escritor melhor, o que fará com que os resultados também sejam mais satisfatórios.
Inspira a criação dos próprios frameworks
Você já sabe que framework é a estrutura textual. Ao usar cada vez mais os frameworks – as estruturas de direitos autorais – haverá um maior desenvolvimento e noção do que funciona e do que não funciona para o seu negócio, com chances de criar seus próprios frameworks que apresentem uma melhor resolução.
Com essa variação de estruturas, atingir de forma certeira o seu público-alvo será algo recorrente. O essencial é entender como as peças se encaixam tendo em vista o seu negócio e o seu produto. Todo esse processo ainda vai permitir que você crie um caminho próprio para obter os resultados almejados.
Além disso, nada impede de utilizar diversos frameworks durante a escrita e depois focar mais em uma estrutura em detrimento de outra; essa dinâmica vai depender, claro, do seu objetivo e dos resultados ao longo do caminho.
Entrega uma maior consistência
O uso apropriado dos frameworks entrega o que os consumidores da atualidade procuram: consistência. A maioria das pessoas considera uma boa experiência quando recebem o que a marca prometeu, mesmo que seja apenas um sentimento geral que geralmente acompanha a compra.
Nesse contexto, o seu material; isto é, a sua copy, bem como as páginas de produtos têm total influência no que diz respeito a convencer a clientela ou aquela pessoa que ainda está indecisa onde comprar. A consistência, nesse sentido, é solidificar a sua marca por meio de um tom de voz próprio, um estilo de escrita autêntico e o domínio no uso das estruturas de direitos autorais.
A utilização do Copywriting, portanto, fornece a consistência necessária para garantir que as diretrizes da sua marca sejam atendidas em cada etapa. Atendendo a esse critério, o resultado será uma maior facilidade em manter os canais de marketing consistentes, evitando deixar os possíveis clientes confusos ou perdê-los por culpa de deslizes: não elaborar o texto estratégico ou que não esteja à altura do leitor.
Quando há muitos redatores trabalhando no mesmo projeto é importante que uma mesma estrutura seja mantida. Essa atenção facilitará o trabalho para os escritores e não deixará o conteúdo com abordagens que se contrapõem, gerando aquelas confusões que devem ser evitadas.
Redação mais rápida
Começar um projeto do zero todas as vezes é trabalhoso e demorado, fazendo com que se perca mais tempo do que realmente é necessário. Assim, quando as empresas não planejam o uso do Copywriting, seja por conta da realização de tarefas mais urgentes ou pelo próprio esquecimento, elas perdem bastante por não ter uma estrutura já em vigor ou precisam aprender a essência dessa técnica.
Quando se tem uma copy à disposição, a criação de estruturas com maior qualidade, bem como em tempo hábil, é presente e influencia diretamente nos resultados. Uma boa estrutura, então, vai facilitar a realização do trabalho de forma mais eficiente e séria.
Copywriting B2B
O que é o copy ou copywriting B2B? É a utilização de técnicas de escrita persuasiva voltado ao mercado B2B. Além dos tradicionais anúncios, landing pages, peças de televisão, rádio, redes sociasi e o site corporativa da empresa, o copywriting pode estar em vários momentos do processo comercial das empresas.
No B2B, muitas vezes mídias tradicionais não são utilizadas, já que a segmentação e o perfil de cliente ideal são muito específicos.
Prospecção ativa
Uma das maiores dificuldades das empresas é conseguir abrir oportunidades com os clientes certos. Para isso, a prospecção de novos clientes é fundamental.
Escrever templates, scripts e materiais bem e utilizar técnicas de copywriting B2B é fundamental nesta etapa do processo. O uso varia desde utilizar nos calls, até no discurso, na fala, nos emails e em toda a comunicação de venda necessária para gerar a venda B2B.
Comunicação no LinkedIn e redes sociais
No LinkedIn ou mesmo em outras redes sociais como Facebook, o copywriting é muito utilizado. Saber escrever textos curtos, persuasivos e que chamem a atenção do público é fundamental.
Uma técnica interessante é contar histórias ou utilizar o storytelling para gerar mais engajamento e interesse. O copywriting B2B utiliza muito de cases, depoimentos e a contação de histórias para gerar vendas.
Cold Mail
Uma das principais técnicas de vendas B2B, o cold mail vive do B2B copywriting. Isso quer dizer que você deve pensar em como gerar interesse e atenção do seu cliente potencial desde os títulos de e-mail, até o corpo do que será escrito.
Não é fácil utilizar as técnicas, já que no B2B quanto mais sucinto, melhor. Se você escreveu um email grande é porque não teve tempo de escrever um email curto.
Quanto mais direto a ponto você for, mais interesse gerará, mas, se for muito direto, pode ser que não gere nenhum interesse.
Discursos de vendas B2B
Em vários momentos da venda, é preciso utilizar técnicas de vendas. Os gatilhos mentais de vendas são um exemplo clássico do que pode ser usado no momento da qualificação de leads.
No momento do fechamento de vendas, também é muito comum utilizar essas técnicas de escrita persuasiva com foco em vendas para outras empresas.
Newsletter
Muitas empresas começaram a criar newsletters ou jornais de conteúdo para educar o cliente. A John Deere utilizou essas técnicas quando ainda não havia a internet.
Com muita certeza de que além de educar, o objetivo era utilizar poderosas técnicas de copy B2B para despertar interesse e gerar autoridade no nicho do agronegócio.
E com certeza eles conseguiram.
Anúncios e publicidade digital
Parece um pouco batido, mas, a publicidade digital e até a mídia tradicional precisam de copywriters focados no B2B. A diferença é nítida quando alguém “fala” a linguagem das empresas e quando não fala.
A linguagem precisa conversar com o nível certo do público dentro da hierarquia de decisão das empresas. Não adianta criar anúncios super persuasivos, mas, atrair o nível errado e que não toma decisões.
Blog corporativo
O blog é uma excelente ferramenta de geração de leads. Quando utilizado da forma correta, pode gerar muitas oportunidades comerciais para a empresa.
Para que gere essas oportunidades, além de aplicar técnicas de marketing, é preciso utilizar muito bem o copy B2B.
Se você quiser ajuda para implementar na sua empresa, preencha este formulário.
Frameworks: conheça as principais estruturas de Copywriting
Agora que você já tem um conhecimento mais amplo sobre o que é e quais são os benefícios do Copywriting, é hora de ficar por dentro das principais estruturas. Os frameworks são técnicas estratégicas bem elaboradas que atuam de acordo com o objetivo proposto; conheça eles na sequência.
AIDA- Attention-Interest-Desire-Action (Atenção-Interesse-Desejo-Ação)
A AIDA é certamente o modelo de estrutura mais conhecido e utilizado no marketing de conteúdo. Ele consiste em quatro etapas pensadas para estimular o leitor a agir conforme as instruções.
Desse modo, o framework AIDA funciona da seguinte forma:
- Atenção: nessa etapa, o texto deve chamar a atenção do leitor com uma abertura difícil de ignorar;
- Interesse: em seguida, deve-se manter o leitor envolvido, fornecendo informações relevantes e interessantes sobre o produto ou serviço;
- Desejo: aqui, devem ser destacados os benefícios para que seja despertado um forte desejo pelo seu produto ou serviço de destaque;
- Ação: na última etapa, o conteúdo deve fazer com que o leitor pratique uma ação: deve parecer fácil e vantajoso atender à solicitação.
Utilizado, geralmente, na Publicidade, a AIDA pode ser adaptada para praticamente todo tipo de copy. Isso faz com que ela seja adequada em diversos contextos, desde posts de redes sociais, até mesmo em e-mails. Por ser extremamente versátil, esse framework pode ser usado para qualquer coisa que seja projetada para levar as pessoas a agirem.
Cada etapa da AIDA é utilizada para criar uma mensagem de vendas convincente. A chamada deve despertar o interesse do leitor; na sequência, outras informações serão dadas, despertando o desejo por tal serviço ou produto. A copy deve ser, portanto, tão difícil de resistir que o leitor finalmente clica no botão “compre em nosso site” ou “baixe nosso conteúdo” ou, ainda, “informe seu e-mail para receber mais textos”.
BAB – Before-After-Bridge (Ponte Antes-Depois)
A essência dessa estrutura é mostrar ao leitor como era sua vida antes de adquirir o produto ou serviço e depois de fazê-lo. Há três fases de desenvolvimento nesse framework, usadas, sobretudo, em copy de respostas diretas; veja quais são as partes:
- Antes: na primeira fase deve ser apresentado o problema que o seu produto ou serviço consegue resolver;
- Depois: deve conter nessa fase a descrição de como é a vida depois de usar seu produto ou serviço;
- Ponte: aqui, é explicado de que forma o seu produto ou serviço torna possível a transição do Antes para o Depois.
O contraste entre os estados antes e depois é o segredo para fazer a estrutura BAB funcionar. Portanto, o foco é convencer o leitor de que vale a pena investir no produto ou serviço em questão por meio de uma comparação.
PAS – Problem-Agitate-Solution (Problema-Agitação-Solução)
Muito popular e usado, principalmente, entre redatores que querem respostas diretas, a estrutura PAS foi arquitetada para persuadir o leitor por meio de três etapas:
- Problema: na primeira etapa, o problema – que os leitores estão enfrentando – e que o seu produto ou serviço resolve deve ser destacado;
- Agitar: aqui, deve-se piorar o problema do leitor destacando suas consequências negativas e atenuando o sofrimento;
- Solução: na etapa final, o seu produto ou serviço deve ser oferecido como a solução para o problema.
Dessa forma, nesse framework, as consequências negativas do problema que o seu público-alvo tem enfrentado devem ser focadas. Isso porque o que você oferecerá, se mostrará como solução, convencendo os leitores a investir.
PPPP – Problem-Promise-Proof-Proposal (Proposta de Problema-Promessa-Prova)
Essa estrutura de Copywriting é composta por quatro fases. Foi projetada para persuadir os leitores através do destaque de um problema. Para entender como aplicá-la, confira como o framework funciona:
- Problema: deve-se começar apresentando o problema que seu produto ou serviço resolve;
- Promessa: em seguida, é necessário fazer uma promessa sobre como o produto ou serviço pode resolver o problema;
- Prova: nessa fase, devem conter depoimentos, estudos de caso ou outras formas de prova para apoiar sua promessa, no sentido de que você irá cumpri-la;
- Proposta: por fim, faça a oferta e sinalize o que o prospect precisa fazer para que a promessa que você fez vire realidade.
Portanto, para tornar a estrutura PPPP eficiente, é importante focar no problema e oferecer uma promessa relevante para o leitor. A partir da proposta e das provas, o leitor será induzido a agir e pode fechar o negócio, pois o fechamento representa a solução para alguma insatisfação do leitor.
FAB – Features-Advantages-Benefits (Funcionalidade-Vantagens-Benefícios)
A estrutura FAB foi pensada para a descrição de produtos, pois a copy feita com esse framework destaca os recursos do produto ou serviço, sobretudo com relação às suas vantagens para o cliente; ele consiste em três fases:
- Funcionalidade: comece apresentando uma característica do seu produto ou serviço;
- Vantagem: aqui deve haver a explicação sobre como esse recurso oferece uma vantagem ao cliente;
- Benefício: por fim, elabore uma boa explicação sobre como essa vantagem ajuda o cliente a atingir seus objetivos ou resolver seu problema.
Conforme for a situação específica do leitor, o benefício empregado deve estar de acordo com o problema, para que a conversão se mostre valiosa para o potencial cliente. Deve ser demonstrado como seu produto ou serviço melhorará a qualidade de vida do leitor.
SSS – Star-Story-Solution (Solução da história da estrela)
Quer contar uma história que envolve emoção e relação de proximidade com o leitor? Pois bem, a estrutura SSS é ideal para construção de marca pessoal, cartas de vendas, posts de mídia social e scripts de vídeo. A estrutura de copy nesse sentido funciona da seguinte forma:
- Estrela: inicie o texto apresentando ao leitor a estrela da sua história (pode ser você, um cliente ou até mesmo um personagem fictício);
- História: essa é a etapa da contação de uma história relacionável sobre um problema ou desafio que a estrela está enfrentando;
- Solução: na finalização, deve ser apresentada a solução que ajudou a estrela a resolver seu problema – é aqui que você fala sobre seu produto ou serviço.
Esse framework se demonstra eficaz na medida em que a história envolve o leitor de tal forma que o faça se sentir no lugar da estrela. Além disso, deve existir um sentimento de correspondência sentimental, como forma de fazer com que o leitor acredite que a solução realmente será benéfica.
ACCA – Awareness-Comprehension-Conviction-Action (Consciência-Compreensão-Convicção-Ação)
Utilizada, sobretudo, em copys de formato longo e em cartas de vendas em vídeo (VSLs), esse framework ACCA visa levar o leitor a uma jornada que vai desde o desconhecimento de um problema ou desafio até sua compreensão. A partir da compreensão, o leitor deve passar a acreditar que a solução que você apresentou é a melhor opção.
Desse modo, essa estrutura de Copywriting consiste em quatro etapas; confira:
- Conscientização: deve ser apresentado ao leitor um problema ou desafio que ele pode não estar ciente. É nessa etapa que você chama a atenção dos leitores e os interessa pelo que você tem a dizer;
- Compreensão: em seguida, você ajuda o leitor a entender melhor o problema ou desafio. Há mais informações e contexto para que os leitores possam ver como isso os afeta;
- Convicção: aqui, o leitor deve ser convencido de que sua solução é a melhor opção para enfrentar o problema ou desafio. Você fornece evidências e lógica para apoiar seus argumentos;
- Ação: por fim, você deve persuadir o leitor a agir e comprar seu produto ou serviço. Você fornece uma forte frase de chamariz (CTA) que os motiva a dar o próximo passo – decisivo.
Embora pareça mais complexa, essa estrutura de copy é ideal para persuadir o leitor a tomar atitudes, visto que a jornada de conscientização alcança o desfecho quando seus argumentos convencem o leitor para que aceite sua oferta.
SW – So What? (E Daí?)
Entender as implicações de um problema e como seu produto ou serviço pode ajudar o leitor a superá-lo é o objetivo dessa estrutura. Ela oferece muitas informações rapidamente e possui três fases:
- Apresentação: comece apresentando ao leitor um problema ou desafio;
- Implicações: em seguida, explique as implicações desse problema ou desafio – o que isso significa para o leitor e por que é importante;
- Demonstração: por fim, mostre aos leitores como seu produto ou serviço pode ajudá-los a superar o problema em questão.
String of Pearls (Colar de Pérolas)
Não há uma estrutura definitiva para o framework Colar de Pérolas, pois cada história ou exemplo deve estar relacionado ao ponto mais amplo que você está tentando fazer. Essa forma integrada no Copywriting é ideal para copy curta, como listas, descrição de produtos e postagens de mídias sociais.
Em resumo, a estrutura pode ser definida como uma série de histórias ou exemplos usados para ilustrar um ponto maior. Dessa maneira, você pode utilizar uma cronologia, com sentido lógico ou aleatório; deve haver, contudo, uma conexão entre as histórias.
The 4Cs: Clear, Concise, Compelling, Credible (Os 4Cs: Claro, Conciso, Convincente, Credível)
Versátil e simples, o framework 4Cs pode ser usado em qualquer copy. A estrutura apresenta, de forma rápida e sem enrolação, o produto ou serviço, gerando maior organização dos pensamentos de quem está lendo.
Entenda como funciona essa estrutura:
- Claro: a copy deve ser fácil de entender, com linguagem simples, de fácil compreensão e sem jargões;
- Conciso: o conteúdo é curto e direto ao ponto, sem enrolação ou palavras de preenchimento;
- Convincente: devem ser usados argumentos fortes e linguagem persuasiva;
- Credível ou confiável: é importante usar dados de especialistas para reforçar seus argumentos. Isso fará com que os leitores acreditem no que você está dizendo.
Danny Iny’s 6+1 Formula (Fórmula 6+1 de Danny Iny)
Inventada por Danny Iny, da Firepole Marketing, a estrutura – Fórmula 6+1 – é ideal para cartas e e-mails de vendas. Ela tem por objetivo a criação de textos persuasivos que devem conter seis elementos fundamentais com um elemento extra que consiste na credibilidade; confira:
- Contexto: para quem você está escrevendo e por que está escrevendo isso?
- Atenção: como você vai chamar a atenção do leitor – com um título estratégico, com uma promessa ou história? Com uma chamada?
- Desejo: O que seus leitores querem e quais são seus pontos problemáticos? O que pode ajudá-los a alcançar seus objetivos?
- Lacuna: os benefícios de agir podem ajudá-los a fechar a lacuna entre onde estão agora e onde desejam estar;
- Solução: a solução que você está oferecendo na forma de seu produto ou serviço;
- Chamada para ação: um CTA forte e claro que diz ao leitor o que você deseja que ele faça;
- Credibilidade: construa confiança – utilize opiniões de especialistas, depoimentos de clientes, estudos de caso e dados solidificados.
SLAP Framework (Estrutura SLAP: Pare, Olhe, Aja, Compre)
Criada por David Ogilvy, um dos redatores mais bem-sucedidos e conhecidos, a estrutura SLAP foi criada para ajudar publicitários a obterem ótimos resultados.
Dessa forma, essa técnica de Copywriting é composta por quatro etapas; acompanhe:
- Pare (Stop): deve haver um título ou uma frase impactante de abertura que chame a atenção do leitor;
- Olhe (Look): a oferta ou benefício que faz o leitor querer continuar lendo;
- Aja (Act): invista numa chamada à ação que diz ao leitor o que fazer;
- Compre (Purchase): dê a garantia ou reversão de risco que remove qualquer hesitação ou preocupação que o leitor possa ter sobre a ação.
Portanto, essa estrutura é perfeita se você quer anúncios que gerem resultados, uma vez que é simples e bastante eficaz.
Story Brand
Quer fazer da sua marca uma marca vencedora e de sucesso? Pois bem, o StoryBrand é outra ferramenta que pode te ajudar a se destacar. O autor Donald Miller, criador do método, explica o que leva os clientes a comprarem. Entre os motivos, estão as estratégias e comunicação que marcas de sucesso utilizam, sobretudo empoderar as pessoas a usarem sua marca.
Segundo Miller, “O cérebro humano se identifica com histórias e é por isso que contar histórias transmite tão bem as mensagens de marketing”. Sendo assim, o autor listou sete fatores envolvidos no processo de criação com o StoryBrand:
- O cliente é o herói, não sua marca;
- Jamais presuma que as pessoas vão entender como sua marca pode mudar suas vidas – diga para elas;
- Os potenciais clientes não estão procurando outro herói; mas um guia;
- As pessoas confiam em um guia que tem um plano;
- Todo ser humano tenta evitar um final trágico;
- Os clientes não agem, a menos que recebam estímulos para isso;
- As empresas tendem a vender soluções para problemas externos, mas os consumidores compram soluções para problemas internos.
Sistema Acelerador de Marketing (Bruno Picinini)
O Sistema Acelerador de Marketing, do Bruno Picinini, é um recurso voltado para profissionais e empreendedores que querem obter melhores resultados.
A comunidade Mestres do Marketing é ideal para empresas e negócios que precisam de mais clientes, mas não tem certeza por onde começar. Segundo a descrição, a comunidade “vai te ajudar a fazer isso mesmo que não ache que nasceu pra marketing ou goste de vender (e sem precisar passar horas criando conteúdo ou nas redes sociais).”
No portal, é possível encontrar um material completo com os fundamentos de marketing, diversos modelos, templates e checklists já prontos para você “copiar e colar” e uma comunidade exclusiva para clientes e alunos.
A Protagnst foi criada para ajudar empresas a gerar leads qualificados B2B. Como praticamos um processo de vendas consultivas, passamos a escutar o cliente e aplicar a nossa consultoria de inside sales.
Trabalhamos com campanhas de Outbound mkt e outros serviços como apoio na criação de estratégias de marketing e definição de público alvo, além da estruturação de processos comerciais. Fomos escutando o público e criando soluções alinhadas com as necessidades de nossos clientes. Sinta-se à vontade para agendar uma reunião com a gente para entender como o seu negócio pode ser levado para o próximo nível com nosso serviço.
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